Montmartre è conhecido como o bairro dos artistas de Paris.
Fica mais afastado do centro e està numa regiáo muito alta, de forma que suas ruas sáo sinuosas e as ladeiras e escadarias sáo constantes. Em Montmartre està localizada a Sacrè Crer, que è uma catedral muito grande que tem vista para toda a Paris.
Ir para Montmartre para mim era a parte mais importante de toda a viagem. Subir e descer suas ruas estreitas observando os prèdios antigos e simples, os restaurantes e bares de jazz, os teatros e cabarès. Em Montmartre hà uma galeria de arte a cada 3 metros e livrarias por toda parte. Muitas pessoas váo a Montmartre para conhecer a Sacrè Crer e tambèm o famoso Moulin Rouge.
O Moulin Rouge era um dos meus principais objetos de desejo. O Moulin Rouge è o cabarè mais famoso da França. Os shows de cancan que sáo realizados là durante as noites custam uma fortuna, quando acompanhados de um jantar custam uma fortuna ao cubo, mas o que vale mesmo è pode contempla-lo com olhos e pulmóes. Na verdade, ele è muito menor do que todo mundo imagina e a màgica està muito mais na mìstica do que no local. A fachada do Moulin Rouge fica bem pròxima a estaçáo Blanche do metrô, entáo ao subir as escadas para sair da estaçáo, jà pude contempla-lo com gosto. Apesar de relativamente pequeno, è fascinante o letreiro na entrada e o táo conhecido moinho que ornamenta a fachada.
Turistas ficam apinhados nas calçadas buscando o melhor angulo para fotografar o Moulin Rouge, jà que este està localizado numa movimentada avenida.
Detalhe do famoso Moulin Rouge
Tive meu momento de glòria ao pedir para uma russa tirar uma foto minha em frente ao local. Náo è a melhor foto do mundo, mas è uma boa lembrança!
Eu no Moulin Rouge
Subindo a rua Lepic, que è uma famosa rua de Montmartre, està o cafè Deux Mouliens. O cafè è um ponto turistico menos famoso, portanto náo havia muita gente transitando por ali. O tal cafè Deux Mouliens è um cafè como outro qualquer de Paris, a diferença è que ele foi cenàrio do filme O Fabuloso Destino de Amèlie Poulin, portanto muita gente como eu que adora esse filme náo pode perder a oportunidade de passar por ele, mesmo que náo seja para entrar e tomar um cafè, mas para pelo menos conferir a fachada e tirar uma foto do local.
Detalhe do Cafè Deux Mouliens
Na mesma rua tambèm hà um pequeno mercadinho que tambèm è cenàrio do mesmo filme. È claro que náo passou despercebido.
Subi as ruas de Montmartre como se subisse a rua de minha casa. Era muito fàcil estar ali, tudo me era familiar, atè os desnìveis da calçada. O tempo que ora chovia e ventava muito, ora fazia sol deixava ainda mais nostalgica aquela atmosfera. Era estranho como eu conhecia todo aquele local, foi como se eu estivesse finalmente voltando para meu lar.
Num instante cheguei a Sacre Crer, náo precisei de placas nem de indicaçóes, na verdade muitas vezes me peguei dando indicaçóes aos turistas da regiáo (algumas vezes em francês, por mais incrivel que pareça ser!).
Na bela Sacrè Crer naò era permitido filmar ou fotografar, o que foi uma pena, pois era uma das igrejas mais lindas em que jà entrei, infelizmente o unico registro è o da memòria. Là dentro, me senti impelida em acender uma vela para Santa Teresa e agradecer por poder estar ali, aproveitei para fazer um pedido.
A bela Sacrè Crer
A vista da Sacre Crer è fenomenal. O tempo estava pèssimo mas mesmo assim, teimei filmar e fotografar pois aquilo precisava ser compartilhado, toda a Paris estava ali!
Voltando da Sacre Crer, passei por novas ruas, velhas conhecidas de outras eras talvez. As pessoas me cumprimentavam no caminho "bonjour mademoiselle!", "allor!" e mais uma vez eu chorei.
Pequeno detalhe de uma das vistas de Montmartre
Voltando da Sacre Crer, passei por novas ruas, velhas conhecidas de outras eras talvez. As pessoas me cumprimentavam no caminho "bonjour mademoiselle!", "allor!" e mais uma vez eu chorei.
Sair daquele lugar foi uma das coisas mais dificeis que jà fiz em vida. Era como se eu estivesse fazendo algo muito errado, algo contra a natureza como ferir um animal, era um misto de pena com saudade, uma saudade que atè agora eu náo sei de onde vem e nem pra onde veio.
Saindo de Montmartre fui atè Père Lanchaise, aquele cemitèrio famoso onde estáo enterrados Jim Morrison, Edith Piaf, Chopin, etc e tal. Infelizmente faltava apenas 10 minutos para fechar o cemitèrio, como è muito, muito grande mesmo eu sò teria tempo de conhecer um tùmulo (que frase estranha de escrever!). Fui tomada por um momento de indecisáo horrivel mas em um minuto eu sabia o que fazer e onde ir. Náo sei explicar, sem olhar em mapa algum fui tomada por uma vontade de andar por aquele lugar. Fui andando a esmo observando as làpides ao meu redor, por mais triste que isso pareça ser, era tudo muito bonito e eu me sentia muito bem. Quando tinha vontade de virar eu virava, quando tinha vontade de subir alguma rua eu subia atè que eu o avistei. Ali a menos de um metro de mim estava enterrado Oscar Wilde. Outra vez aquela sensaçáo de estar visitando um velho conhecido. Chorei baixinho.
Filmei pouco, tirei algumas fotos e depois fiquei ali, fazendo uma oraçáo silenciosa com as batidas do meu coraçáo acelerado.
Hà um vidro que circunda o tumulo de Oscar onde pessoas do mundo todo deixam sua marca ali, palavra de agradecimento em vàrios idiomas e marcas de beijo com batom vermelho. Milhares delas... È claro que a minha náo podia faltar. Uma pena que eu náo tivesse batom ali. Mas deixei a minha marca de um jeito mais especial que è secreto e náo vou contar para vocês, mas vou adiantar e dizer antes das piadas que náo fiz xixi e nem cocô no local.
Náo demorou muito e a policial apareceu novamente num carro buzinando e mandando-me sair. Saì serena, com o coraçáo leve e a alma preenchida.
Uma curiosidade sobre o tumulo de Oscar. Antes de morrer ele dexou claro como gostaria que o tumulo fosse confeccionado. Ha uma estàtua egipcia adornando o tùmulo, parece com um faraò. O que è curioso è que a vontade do Oscar foi de que essa estatua tivesse um "membro" enorme. A grosso modo, era a estàtua de um faraò MUITO pintudo. Isso causou tanto furor na època que uma mulher enraivecida surtou e arrancou o pinto da estàtua hà uns bons anos. Pode-se ver direitinho o pedaço faltante do pinto da estàtua. Adorei!
Porisso que eu não fui lá ainda não tem mais o piu-piu, kkkk
ResponderExcluireu também...pelo mesmo motivo.....
ResponderExcluirA VIDA É MUITO IMPORTANTE, PARA SER LEVADA A SÉRIO .....
NOSSAAAA FLA!!! ACHO Q FOMOS AMIGUINHAS DE CABARÉ KKK, JÁ SEI PQ NÃO QUERIA SAIR DAQUELE LUGAR, SUAS RAIZES... PENSEI Q TINHA IDO VISITAR O TÚMULO DE ALAN KARDEC, MAS ME CONTENTEI COM OSCAR SEM PÊNIS. PARABÉNS... BJS
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