segunda-feira, 30 de abril de 2012

Paris: Louvre

O Museu do Louvre em Paris è parada obrigatòria a todos que por ali passarem, porèm è preciso ter cuidado pois o museu è muito grande e interativo, náo dà pra ver tudo num mesmo dia e perde-se no minimo umas 4 horas para ver quase nada. Eu aconselho separar um dia inteiro sò para ele, assim como eu o fiz e mesmo assim è muito pouco.


O Pàtio do Louvre

O Louvre è dividido em 3 areas, fora as exposiçóes temporàrias. Quando você compra o ingresso para o museu, jà estáo inclusas as 3 areas, mas se você quiser visitar uma exposiçáo temporària, precisa comprar um ingresso especial, tem que ficar atento a isso.
Náo consegui ver todas as alas que gostaria, mas passei por todas e busquei visitar o que tinha de mais interessante. Jà tinha ouvido falar da teoria de que o Louvre è infinito e náo acreditei, agora faço parte do grupo que divulga essa ideia: o Louvre è infinito MESMO. Uma coisa que náo pode acontecer è ter preguiça, pois anda-se o tempo todo, sáo escadas imensas, alguns elevadores que náo sáo fàceis de encontrar, as galerias sáo quilomètricas e tudo isso sem contar todas as vezes que você vai se perder là dentro e dar voltas e voltas por um mesmo lugar.
È muito bem sinalizado com placas e na entrada sáo disponibilizados mapas do museu em vàrias linguas, inclusive em português, o que facilita bastante. No mapa náo estào especificadas as obras, sò as mais famosas como a Monalisa e a Venus de Milo por exemplo, mas estáo divididas as alas por periodo e por obras, è bastante interessante, pois assim você pode previamente selecionar o que deseja visitar ao inves de sair andando a esmo.
Aconselho todos a chegarem cedo, mas náo táo cedo. O Louvre abre às 9h da manhà, cheguei là por volta das 8h da manhá e resolvi optar por entrar por baixo. No Louvre è possivel ter acesso a entrada debaixo da piramide de vidro atravès de uma galeria e tambèm è possivel ter acesso pelo pàtio. O patio è mais bonito, mais clàssico e vale muito a pena para aproveitar e tirar fotos da fachada do museu que è maravilhosa, porèm, como o tempo estava muito ruim, resolvi optar pela entrada interna, assim se houvesse horas de espera na fila, eu ficaria seca e quentinha.

Detalhe da entrada interna do Louvre: a pirâmide invertida.

Na estaçáo de metrô hà uma saìda que jà dà acesso direto a essa entrada interna, porèm, ela sò funciona a partir das 8h30 da manhá, portanto esperei cerca de 30 minutos atè conseguir adentrar a galeria. Fui a primeira da fila, nao sei se por sorte, ou porque as pessoas preferem entrar por cima, entáo cerca de meia hora antes de abrir as portas do Louvre, sò estava eu ali. Em alguns minutos, a fila aumentou e quando finalmente abriu, todos tiveram que passar por detectores de metal e raio-x das bolsas. Feito isso, rumei para os caixas e comprei meu ingresso.
Comprei ingresso patra o museu e para uma exposiçáo extra sobre o Leonardo da Vinci, là pude contemplar a Madona nas Rochas e os esboços originais do Leonardo, alèm da primeira versáo que ele pintou da Monalisa, apenas como estudo. Foi maravilhoso, mas infelizmente, náo era permitido fotografar.
Náo è dificil encontrar as obras famosas, è sò seguir a multidáo. A mais facil de encontrar è a Monalisa. Ela fica atràs de um vidro blindado, cercada por uma faixa que mantèm seu publico a uns 3 metros de disntancia, entáo chega a ser dificil de contempla-la, jà que ela è pequena, mais ou menos do tamanho de uma folha A3.

A Mona e eu

Fiz para vocês, uma seleçáo bem resumida de minhas obras preferidas que pude contemplar no Louvre:

Liberdade


A Coroaçáo de Napoleáo (è gigantesco!)

A famosa Venus de Milo



Uma area do Louvre contem os apartamentos de Napoleáo, è uma area de objetos decorativos que vale muito a pena visitar, uma palhinha de como o Palacio de Versailles deve ser.



A parte mais fascinante na minha opiniáo, è o circuito do Egito, que contèm desde hieroglifos, tumbas, sarcofagos, esculturas atè uma mumia de verdade.








domingo, 29 de abril de 2012

Paris à noite

Paris à noite merece um texto exclusivo.
Como eu ja disse antes, Paris de dia jà è estonteante para os olhos. Paris à noite alèm de ser estonteante para os olhos, tambèm o è para a alma!
No primeiro dia que cheguei em Paris, fui atè o Campo de Marte por volta de 20h30, a Torre jà estava acesa e o dia morria por tràs dela. O tempo à noite em Paris, parece ser mais agradavel do que durante o dia. Nenhuma noite choveu e náo ventou tanto quanto ventava de dia. Aos poucos, as pessoas chegavam para passear com seus càes, fazer exercicio ou ceontemplar o inìcio da noite. Muitos casais sentavam-se abraçados na grama assistindo ao pôr do sol e aproveitando o friozinho para ficarem juntos.

A Torre no cair da noite.

Aos poucos, a noite foi cobrindo o cèu e cada vez mais as luzes da Torre ficavam mais douradas.


Conforme as horas passam, as luzes aparecem cada vez mais em destaque.


Quando finalmente anoitece, por volta das 22h00.



Num desses passeios noturnos, notei que a fila para subir pelos elevadores da Torre estava bem menor e um grande letreiro dizia que os elevadores funcionariam atè meia noite. Como era por volta das 22h30, resolvi tentar me embrenhar por ali e ver no que dava. Eis no que deu: pude subir atè o segundo andar da torre, pois devido ao vento e a chuva, náo era permitido a ninguèm subir atè o terceiro andar (que è o topo).
Realmente, o vento e o frio que faziam là em cima eram coisas completamente indescritiveis. Eu havia esquecido minhas luvas e em poucos instantes eu jà náo sentia minhas máos, tive que guardar a camera pois fiquei com medo de derrubar no cháo... Mas valeu muito a pena! Paris a noite è muito mais bonita que Paris de dia! Dava pra ver toda a cidade iluminada là debaixo, è bastante emocionante.


Vistas do alto da Torre Eiffell, por volta das 23h ja està completamente escuro.


Essa foto foi tirada por um rapaz muito gentil que viu que eu estava me matando para tirar uma foto de mim mesma com essa vista explendida. Ele mesmo sugeriu usar o campo de marte como fundo, e náo è que ficou boa mesmo?

Paris: Montmartre

Montmartre è conhecido como o bairro dos artistas de Paris.
Fica mais afastado do centro e està numa regiáo muito alta, de forma que suas ruas sáo sinuosas e as ladeiras e escadarias sáo constantes. Em Montmartre està localizada a Sacrè Crer, que è uma catedral muito grande que tem vista para toda a Paris.
Ir para Montmartre para mim era a parte mais importante de toda a viagem. Subir e descer suas ruas estreitas observando os prèdios antigos e simples, os restaurantes e bares de jazz, os teatros e cabarès. Em Montmartre  hà uma galeria de arte a cada 3 metros e livrarias por toda parte. Muitas pessoas váo a Montmartre para conhecer a Sacrè Crer e tambèm o famoso Moulin Rouge.
O Moulin Rouge era um dos meus principais objetos de desejo. O Moulin Rouge è o cabarè mais famoso da França. Os shows de cancan que sáo realizados là durante as noites custam uma fortuna, quando acompanhados de um jantar custam uma fortuna ao cubo, mas o que vale mesmo è pode contempla-lo com olhos e pulmóes. Na verdade, ele è muito menor do que todo mundo imagina e a màgica està muito mais na mìstica do que no local. A fachada do Moulin Rouge fica bem pròxima a estaçáo Blanche do metrô, entáo ao subir as escadas para sair da estaçáo, jà pude contempla-lo com gosto. Apesar de relativamente pequeno, è fascinante o letreiro na entrada e o táo conhecido moinho que ornamenta a fachada.
Turistas ficam apinhados nas calçadas buscando o melhor angulo para fotografar o Moulin Rouge, jà que este està localizado numa movimentada avenida.

Detalhe do famoso Moulin Rouge

Tive meu momento de glòria ao pedir para uma russa tirar uma foto minha em frente ao local. Náo è a melhor foto do mundo, mas è uma boa lembrança!

Eu no Moulin Rouge

Subindo a rua Lepic, que è uma famosa rua de Montmartre, està o cafè Deux Mouliens. O cafè è um ponto turistico menos famoso, portanto náo havia muita gente transitando por ali. O tal cafè Deux Mouliens è um cafè como outro qualquer de Paris, a diferença è que ele foi cenàrio do filme O Fabuloso Destino de Amèlie Poulin, portanto muita gente como eu que adora esse filme náo pode perder a oportunidade de passar por ele, mesmo que náo seja para entrar e tomar um cafè, mas para pelo menos conferir a fachada e tirar uma foto do local.

Detalhe do Cafè Deux Mouliens

Na mesma rua tambèm hà um pequeno mercadinho que tambèm è cenàrio do mesmo filme. È claro que  náo passou despercebido.
Subi as ruas de Montmartre como se subisse a rua de minha casa. Era muito fàcil estar ali, tudo me era familiar, atè os desnìveis da calçada. O tempo que ora chovia e ventava muito, ora fazia sol deixava ainda mais nostalgica aquela atmosfera. Era estranho como eu conhecia todo aquele local, foi como se eu estivesse finalmente voltando para meu lar.
Num instante cheguei a Sacre Crer, náo precisei de placas nem de indicaçóes, na verdade muitas vezes me peguei dando indicaçóes aos turistas da regiáo (algumas vezes em francês, por mais incrivel que pareça ser!).
Na bela Sacrè Crer naò era permitido filmar ou fotografar, o que foi uma pena, pois era uma das igrejas mais lindas em que jà entrei, infelizmente o unico registro è o da memòria. Là dentro, me senti impelida em acender uma vela para Santa Teresa e agradecer por poder estar ali, aproveitei para fazer um pedido.

A bela Sacrè Crer

A vista da Sacre Crer è fenomenal. O tempo estava pèssimo mas mesmo assim, teimei filmar e fotografar pois aquilo precisava ser compartilhado, toda a Paris estava ali!

Pequeno detalhe de uma das vistas de Montmartre

Voltando da Sacre Crer, passei por novas ruas, velhas conhecidas de outras eras talvez. As pessoas me cumprimentavam no caminho "bonjour mademoiselle!", "allor!" e mais uma vez eu chorei.
Sair daquele lugar foi uma das coisas mais dificeis que jà fiz em vida. Era como se eu estivesse fazendo algo muito errado, algo contra a natureza como ferir um animal, era um misto de pena com saudade, uma saudade que atè agora eu náo sei de onde vem e nem pra onde veio.

Saindo de Montmartre fui atè Père Lanchaise, aquele cemitèrio famoso onde estáo enterrados Jim Morrison, Edith Piaf, Chopin, etc e tal. Infelizmente faltava apenas 10 minutos para fechar o cemitèrio, como è muito, muito grande mesmo eu sò teria tempo de conhecer um tùmulo (que frase estranha de escrever!). Fui tomada por um momento de indecisáo horrivel mas em um minuto eu sabia o que fazer e onde ir. Náo sei explicar, sem olhar em mapa algum fui tomada por uma vontade de andar por aquele lugar. Fui andando a esmo observando as làpides ao meu redor, por mais triste que isso pareça ser, era tudo muito bonito e eu me sentia muito bem. Quando tinha vontade de virar eu virava, quando tinha vontade de subir alguma rua eu subia atè que eu o avistei. Ali a menos de um metro de mim estava enterrado Oscar Wilde. Outra vez aquela sensaçáo de estar visitando um velho conhecido. Chorei baixinho.
Filmei pouco, tirei algumas fotos e depois fiquei ali, fazendo uma oraçáo silenciosa com as batidas do meu coraçáo acelerado.




Hà um vidro que circunda o tumulo de Oscar onde pessoas do mundo todo deixam sua marca ali, palavra de agradecimento em vàrios idiomas e marcas de beijo com batom vermelho. Milhares delas... È claro que a minha náo podia faltar. Uma pena que eu náo tivesse batom ali. Mas deixei a minha marca de um jeito mais especial que è secreto e náo vou contar para vocês, mas vou adiantar e dizer antes das piadas que náo fiz xixi e nem cocô no local.
Náo demorou muito e a policial apareceu novamente num carro buzinando e mandando-me sair. Saì serena, com o coraçáo leve e a alma preenchida.
Uma curiosidade sobre o tumulo de Oscar. Antes de morrer ele dexou claro como gostaria que o tumulo fosse confeccionado. Ha uma estàtua egipcia adornando o tùmulo, parece com um faraò. O que è curioso è que a vontade do Oscar foi de que essa estatua tivesse um "membro" enorme. A grosso modo, era a estàtua de um faraò MUITO pintudo. Isso causou tanto furor na època que uma mulher enraivecida surtou e arrancou o pinto da estàtua hà uns bons anos. Pode-se ver direitinho o pedaço faltante do pinto da estàtua. Adorei!


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Paris: Um belo resumo


Sáo muitas coisas para dizer, muitos lugares que visitei, muitas coisas que nem vou me lembrar direito.
Paris è enorme, cheia de monumentos. Para quem gosta de història, è um prato cheio. Fiquei dois dias inteiros indo para cima e para baixo, da hora que eu acordava atè a hora de dormir, andando atè dar bolhas nos pès e mesmo assim náo consegui ver absolutamente nada de Paris. Acho que seria preciso muito mais de um mês para conseguir conhecer tudo o que eu gostaria.
Náo fui a Versailles como eu desejava, pois no primeiro dia, devido ao mal tempo náo consegui conhecer alguns lugares de Paris que para mim eram essenciais, entáo acabei abdicando de Versailles e guardando esse fogo para outra ocasiáo.
Náo pude ir aos museus que gostaria, primeiro porque as filas sáo enormes e duram horas, como o tempo estava muito ruim, resolvi náo arriscar perder um dia inteiro numa fila e ainda pegar uma pneumonia (afinal, somos oriundos de um paìs tropical). Portanto, passei pelos museus que sempre sonhei visitar e apenas fotografei por fora e fiquei chupando o dedo. O ùnico que visitei mesmo foi o Louvre porque perdê-lo seria realmente imperdoàvel.

Ouvi dizer por todo lado que os franceses sáo os piores com os turistas, que sáo grossos, mal educados, folgados, se recusam a falar inglês e tratam todo mundo feito lixo. Isso è completamente incoerente na minha opiniáo. Os franceses foram as melhores pessoas com que tive contato na europa. Todas as pessoas com que tive contato foram solicitas, simpàticas, agradàveis, divertidas e galantes. Quem escreveu que os franceses sáo cheios de graça, acertou. Muitas vezes fiquei lisongeada com a maneira com que nos olham, nos elogiam e se aproximam. Atè as crianças là aprender a flertar com as pessoas.

A vida na França è muito diferente da vida que nòs levamos no Brasil. Ninguèm entra no trabalho antes das 9h da manhá e ninguèm dorme antes da meia noite. Anoitecia là pelas 22h e era quando s cafès e restaurantes ficavam lotados de parisienses que vinham do trabalho ou saìam para jantar com a famìlia e amigos. Tambèm era nesse horàrio que todos saìam para passear com seus cáes e bebês. O campo de marte ficava repleto de pessoas caminhando, brincando com os cáes, com carrinhos de bebês e os turistas curiosos. Todos assistiam ao magnifico espetàculo que è a Torre Eiffell à noite. Paris à noite è ainda mais linda do que Paris de dia.

Apòs andar por toda a parte, comecei a observar os habitos dos parisienses para náo me meter em enrascadas. Todo mundo se veste muito bem. Geralmente com camisetas manga longa, blusas de lá e pesados casacos. Conforme esquenta, tira-se uma camada de roupa, se esfria, veste-se novamente. o cachecol ou lenço no pescoço è obrigatorio, seja para mulheres, homens ou crianças, assim como o guarda-chuva na máo. Em Paris chove a qualquer hora. A maioria das pessoas usa chapèu e carrega sacolas ou mochilas. Dentro dessas mochilas, cada um carrega seu lanche, geralmente uma baguete. È comum ver pessoas andando nas ruas ou no metrô comendo seu lanche durante o dia. Náo se vê pessoas almoçando em restaurantes, somente os turistas.
Num instante, eu estava táo envolvida com aquele paìs que as pessoas na rua me abordavam pedindo informaçáo, os parisienses me cumprimentavam quando passavam por mim e logo mais eu estava realmente me sentindo parte dali.

O onibus turistico que usei para conhecer a cidade permitia que eu usasse seu serviço por atè dois dias. Portando fiz o roteiro dos pontos turisticos vàrias vezes, procurando fotografar e conhecer o màximo que podia conforme o tempo permitia. Vou listar aqui apenas alguns mais conhecidos.
Uma das paradas principais do ônibus è a catedral de Notre Dame. Cheia de lendas e mistèrios, fiquei tentada em entrar na catedral, mas resolvi fugir da fila de duas horas para entrar là e usei esse tempo para ir a outros lugares.
A Catedral è táo grande que náo cabia na lente da cämera. Eu precisaria ir muito longe para tirar uma boa foto, mas como estava chovendo muito, náo quis arriscar molhar a câmera.


Detalhes da Catedral de Notre Dame, sempre abarrotada de turistas.

Outra coisa linda de Paris que para mim foi maravilhoso contemplar è a Òpera Garnier, a famosa òpera de Paris. Com 2.500 lugares, a òpera è consierada pequena para a cidade, cujo pùblica de òpera è muito grande, por conta disso, foi contruìda a òpera da Bastilha, que náo tive oportunidade de conhecer, onde acontecem os espetàculos de canto lìrico. Na Òpera Garnier sáo realizados os espetàculos de ballet.
Tambèm e na Òpera Garnier que existe a lenda do Fantasma da Òpera. È um monumento gigante e extremamente luxuoso.

Detalhe da Opera Garnier

A òpera fica em frente a Galeria Lafayette que è uma galeria de lojas de departamentos, as lojas mais caras de Paris. Tambèm nos arredores està a Champys Elissès, táo conhecida avenida de Paris onde hà as maiores grifes, os teatros e restaurantes mais finos e mais caros. A Champs Elysses è uma das avenidas que partem do Arco do Triunfo. Napoleáo mandou construir o arco para homenagiar suas vitòrias, mas ele morreu antes de vê-lo concluìdo. Quando ele morreu, suas cinzas foram levadas ao Panteáo de Paris, e no caminho elas passaram pelo Arco do Triunfo como uma homenagem. Todas as noites no arco, è acesa uma chama em memòria a todos que lutaram pela França. O arco è realmente muito bontio. È cheio de relevos e entalhes que representam as batalhas vencidas por Napoleáo.

Detalhe do arco do triunfo. Náo tenho uma foto melhor devido ao mal tempo.

Tambèm fomos a muitos outros lugares, jardins, prèdios, a tumba de Napoleáo, igrejas, os hotèis mais caros do mundo etc e tal. Sáo muitas recordaçóes maravilhosas, mas aqui sò cabe meu pequeno resumo.
A ultima parada do ônibus è Trocadero. Trocadero è um complexo que contèm vàrios museus, incluindo o tal do museu do homem e o museu dos monumentos de Paris. O que è legal de trocadero è que ele fica numa regiáo mais alta e bem centralizada da cidade, è onde se tem a melhor vista de Paris e onde se tira a famosa foto junto à Torre Eiffell.


A bela vista de Trocadero

Coincidentemente, o mau tempo tinha dado uma trègua quando chegamos em Trocadero, o que permitiu algumas fotos boas, pelo menos.


Paris: Primeiras impressóes

Andando aos redores do hotel, poucas horas depois que cheguei, me deparei com ruas largas, algumas com os tradicionais passeios no centro (aqueles calçadóes iguais aos de Barcelona), todas as ruas muito arborizadas com aqueles prèdios clàssicos com janelas enormes e sacadas bem pequeninas, um ao lado do outro, praticamente colados. A maioria dos prèdios fica em cima de cafès e lojas que seguem a mesma arquitetura. Os prèdios mais chiques e caros náo possuem centros comerciais embaixo. Uma coisa interessante da Europa: náo existem grades em janelas, náo existem nem grades para vender na Europa e os prèdios, nenhum tem porteiro, è apenas uma porta num pequeno hall, todos os moradores têm sua chave e pronto.

Detalhe de uma rua de Paris.

Apòs andar apenas algumas quadras eu a avistei: a Torre. Espiando por entre os prèdios pude ver sua ponta majestosa e constatei que estava muito mais pròxima do que eu imaginava. Náo foi dificil chegar atè ela. Num instante là estava eu no Campo de Marte, contemplando a torre.
O Campo de Marte è um jardim enorme que fica de frente à torre. Na verdade è praticamente um parque. Possui uma gramado imenso que è cortado por caminhos de areia onde as pessoas váo fazer exercìcios ou caminhar com seus cáes. È táo grande que nas laterais possui quadras de tênis, futebol, parquinho para crianças e tantas àrvores que se assemelha a um bosque. Na minha opiniáo è um dos lugares mais bonitos para se contemplar a Torre alèm de Trocadero (jà vou falar sobre Trocadero).
No Campo de Marte eu fiquei louca. Um pena náo ter ninguèm ali para compartilhar aquilo comigo. Eu queria gritar, pular, tirar a roupa, perguntar para as pessoas se eu estava mesmo ali, mas tudo o que fiz foi chorar um pouquinho, baixinho pra ninguèm perceber, e tirar algumas fotos.
Muita gente vai ao Campo de Marte. Os jovens levam toalhas, sentam-se na grama e fazem os famosos pique-niques europeus. Pessoas armam tripès com suas câmeras e ficam horas tirando fotos. Outros como eu, apenas contemplam aquilo calados, saboreando o privilègio de acalentar a alma com tamanha beleza.
A Torre náo se parece com nada possivel de descrever. Posso ser suspeita para falar sobre isso, afinal sou meio romântica demais e idealizei aquele momento tantas vezes que era como se eu jà tivesse estado ali infinitas vezes.

Eis a minha primeira visáo da Torre a partir do Campo de Marte.

Uma coisa maluca acontece quando você se aproxima da Torre Eiffell: ela começa a desaparecer.
Sua dimensáo è táo fora de sèrio que quando você se dà debaixo dela, ela desaparece ao ponto de ser impossivel de conseguir uma foto descente. È dificil de explicar.

Eu sob a Torre. Foi meio dificil conseguir uma foto que coubesse nòs duas.

Infelizmente depois desse meu momento de encantamento o tempo em Paris ficou pèssimo. O tempo fechou e  choveu e ventou o tempo todo. O vento na Europaè diferente do nosso vento. È um vento seco que castiga, mesmo com chuva ele è seco o suficiente para acabar com o que resta de nossa pele. Minhas máos ficaram táo secas que pequenos cortes se abriram e sangraram. Aì sò eu entendi porque os cosmèticos franceses sáo táo maravilhosos. Tive que comprar um creme para as máos em uma farmàrcia pois os cremes do Brasil sáo a mesma coisa que nada por aqui. È preciso um creme super mega concentrado para dar conta do recado. A mesma coisa o rosto, minhas bochechas ficaram táo queimadas que parecia que eu tinha tomado sol o dia inteiro em pleno veráo.
Com o vento e chuva chovia de todos os lados atè de cima para baixo. Tive que correr comprar um guarda-chuva e mesmo assim nao valia muita coisa. Fazia cerca de 10 a 8 graus celsius, mas a sensaçáo tèrmica era de 5 graus devido ao vento, a chuva e as roupas molhadas.
O tempo em Paris è táo estranho quanto em Sáo Paulo. Ao mesmo tempo que chovia tudo isso, fazia sol, o tempo limpava e ficava alguns minutos de cèu azul, isso servia para enganar as pessoas que esqueciam de seus guarda-chuvas ao sairem de casa e eram pegas de surpresa com o retorno da chuva e do vento. Foi comum ver pessoas correndo o tempo todo para se abrigarem.
Mesmo com o tempo horrivel, a cidade continuava cheia de turistas encapuzados e carregados de sacolas.
Para poder transitar com mais facilidade por conta desse tempo ruim, comprei ingresso em um ônibus turisticos, daqueles abertos em cima. Ele passava por todos os principais pontos turisticos da cidade, fazia paradas para descermos e podiamos ficar là quanto tempo desajassemos, pois esses onibus passavam a cada 6 minutos nos pontos de encontro.
Foi com esse ônibus que pude conhecer Paris, jà que os metrôs sáo longe uns dos outros e seria impossivel ficar indo e vindo das estaçóes de metrô com aquele tempo ruim.
Quem disse que Paris è linda, mas fica mais linda ainda com  chuva, acertou. Náo sei o que acontece, mas a cidade combina mesmo com as ruas e calçadas molhadas, com as pequenas poças que se formam no cháo e refletem os monumentos e è tudo táo grande e táo alto em Paris que o tempo nublado facilita visualizar e fotografar, o sol ofusca muito a visáo das coisas.
Uma pena que o frio e o vento estavam muito intensos, senáo teria sido um prazer andar por toda Paris na chuva mesmo.



Paris: Aeroporto de Orly

Ir para Paris deve ser sempre um sonho e ao mesmo tempo um transtorno.
Um sonho eu digo pois, Paris è a cidade mais visitada do mundo,recebe mais de náo sei quantos milhóes de turistas por ano. Um transtorno pelo mesmo motivo: Paris è enorme e cheia de gente, quando eu digo cheia, eu digo cheia MESMO.
O aeroporto de Orly onde desci náo è o principal da cidade, que tem mais dois, mas è um bom aeroporto por ser menor, mais organizado e mais pròximo do centro da cidade.
È claro que foi confuso chegar em Orly, mal o meu cèrebro estava funcionando em espanhol, tive que ativar o imnglês e o francês num espaço de tempo muito curto.
Orly foi muito melhor do que Madrid, primeiro porque eu consegui me comunicar com todas as pessoas, segundo porque a sinalizaçáo è muito mais simples e objetiva. Mesmo assim, è claro que seria de praxe me perder e todo o resto, faz parte do pacote.
Descobri um trem dentro do aeroporto que ligava o Orly Oeste (onde eu estava) ao Orly Sul. Como náo sabia direito o que fazer, fui logo seguindo o fluxo e pegando o trem. Boa ou mà escolha, desci em Orly Sul táo confusa quanto estava no começo.
A diferença do aeroporto da França para os de Barcelona e Madrid è que hà balcóes de informaçáo MUITO bem sinalizados, entáo náo tem como você passar por um despercebido.
Fui logo ao balcáo perguntar como eu chegava ao centro da cidade, mais precisamente à estaçáo de metrô pròxima ao meu hotel. Arranhei o francês e a atendente simpàtica disse que falava inglês se eu preferisse e logicmaente eu preferi. Ela olhou no mapa de transporte as linhas do trem e metrô de Paris que faziam conexáo à linha onde eu deveria chegar, mas era tudo muito complicado, entáo ela me aconselhou a pegar um onibus que sai do aeroporto e me deixaria numa estaçáo na mesma linha da estaçáo do meu hotel.
Peguei o Orly Bus entáo, com mais um monte de gente cheia de bagagem, você paga 7 euros no bilhete e ele vai atè o centro da cidade parando nas principais linhas de trem e metro do caminho... È bem interessante e muito aocnselhavel para quem vai a Paris pela primeira vez, como eu.
È claro que a confusáo náo parou por aì. As estaçóes de Paris sáo muito confusas conparadas com as de Barcelona que sáo super limpas, organizadas e muito bem sinalizadas. Paris è muito maior, mais caòtica e cheia de gente como jà comentei, entáo a demanda de transporte publico è maior e precisa ser mais ràpida e otimizar tempo.
Um estaçáo de metrô tambèm pode ter conexáo com uma estaçáo de trem. Nem todas sáo assim, mas algumas sáo. È como uma estaçáo da luz para nòs. A diferença è que as estaçóes sáo profundas e mais velhas, por isso parecem ser mais feias do que esperamos. Os metrôs e trens sáo sáo profundos que existem estaçóes com escadas de mais de  degraus e poucas têm escada rolante ou elevador! Portanto, perna pra que te quero?
Enfim, o metrô de Paris è igualzinho o de Sáo Paulo, funciona da mesma forma. Algumas estaçóes sáo novas e bonitas, alguns trens sáo bonitos e tem ar condicionado, outros (a maioria) sáo velhos e feios, mas as conexóes e placas funcionam como funciona em Sáo Paulo, o dificil è perceber isso logo de começo.
O grande problema, que deve ser a grande sacada de quem visita Paris, sáo as estaçóes de trem. Numa mesma plataforma de trem passam mais de 6 trens com destinos diferentes. Existe uma placa enorme informando qual o pròximo trem que irà passar. Se você està de bobeira e entra no primeiro trem que chegar, vai acabar indo parar em lugares que nunca ouviu falar. Foi o que aconteceu comigo vàrias vezes, atè eu descobrir que náo havia uma plataforma para cada destino como normalmente acontece. Feito isso, tudo se iluminou.
Quando finalmente cheguei no hotel que aliàs, era muito bacana e os atendentes atè arranhavam o portugues devido ao enorme nùmero de brasileiros que aparecia por là, fiquei sabendo que sò poderia entrar no quarto âs 14h (era por volta de 11h30). Pedi entáo que guardassem minha bagagem, e fui procurar algum lugar para comer.
Encontrei um cafè perto do hotel com cara de carissimo, mas achei no menu um sanduiche de queijo que cabia no bolso. Os atendentes foram simpàticos, uns falaram francês, outros inglês, mas foi muito fàcil de pedir. Veio um lanche enorme numa baguete gigante cortada em dois. Dava pra duas pessoas comerem satisfatoriamente aquele lanche. Na frança náo existe páo francês, ironicamente, sò existe baguete, e è daquelas baguetes gigantes! Veio uma dessas baguetes com um queijo molengo dentro, parecia um polenguinho amarelo... O páo estava seco e o queijo náo foi muito gostoso, mas na hora da fome qualquer porcaria vira pernil! A coca cola là è servida quente e sem gelo, com fatias de laranja no copo.
Apòs pagar a conta e calar o estômago, me senti mais disposta a sair para explorar os arredores do hotel a pè. Fazia tempo agradàvel, bastante frio, vento gelado, sol quente e cèu azul.



segunda-feira, 23 de abril de 2012

Barcelona: Dia de Sant Jordi

Hoje na Catalunha è um dia diferente de outro qualquer, è dia de Sant Jordi.
No dia de Sant Jordi os homens presenteiam as mulheres com rosas e as mulheres presenteiam os homens com livros. Todas as pessoas seguem essa tradiçáo religiosamente.
Barcelona fica repleta de barraquinhas vendendo flores e livros pelas calçadas e passeios. Todo mundo sai para comprar seus livros e flores, de modo que a cidade fica bastante tumultuada.


 Barracas de flores e livros pelas ruas de Barcelona


Fui a Plaça Catalunha esta manhá e estava praticamente impossivel de transitar pelas calçadas. O que è interessante è que, mesmo a bagunça, acontece de forma organizada. Havia policiais por toda parte auxiliando as pessoas ao atravessar a rua e impedindo formar transito, pois algumas ruas tiveram de ser fechadas para esse evento.

Eu de minha parte nao comprei livros nem flores, sò tirei fotos e tive um almoço maravilhoso:


Uma òtima conexáo global de peixe e vinho espanhòis e arroz e feijáo!

Paris, amanhá?

domingo, 22 de abril de 2012

Barcelona: Arco do Triunfo e Parque de la Ciutatela

Barcelona tambèm possui um arco do triunfo, porèm bem menor que o arco do triunfo da França.
O Arco do Triunfo de Barcelona

Em frente ao arco do triunfo hà um passeio enorme (o "passeio" para os espanhòis è uma espècie de "calçadáo" para nòs) que termina na entrada de um parque, o Parque de la Ciutatela. È um parque muito bonito e grande que possui um lago onde se pode passear em barcos a remo, alimentar os patos ou simplesmente sentar-se no gramado e curtir a natureza. Os europeus tem a cultura de passar a tarde em parques fazendo pique-niques, caminahdo com seus cáes, entáo os parques sempre estào forradso de pessoas, principalmente em dias de sol quente. 
Aliàs, quando eu digo pique-nique, leia-se um pique-nique muito diferente do que conhecemos no Brasil. Na verdade o pique-nique europeu è muito mais parecido com a nossa "farofada".
Um exemplo disso sáo as comidas que costumam-se servir em pique-niques: macarronada, ovos cozidos, omelete, frango assado, nachos e por aì vai... È muito interessante observar esses costumes.
No Parque de la Ciutatela hà uma fonte muito grande e bonita que foi projetada por Gaudì. Infelizmente hoje quando estive là a fonte estava desativada.

A fonte do Parc de la Ciutatela

Hoje è dia da Terra, entáo aconteceu um evento no passeio entre o arco do triunfo e o parque. Havia um catavento gigante, uma feira de artesanatos imensa e manifestaçóes de conscientizaçáo ambiental. Coincidentemente havia um grupo do GreenPeace vestido de àrvore, tocando samba e com cartazes sobre a presenaçáo da amazônia no Brasil.
Os parques aqui sáo muito grandes, sáo tais quais o Ibirapuera em Sáo Paulo. Seus gramados sáo impecàveis e animais sáo muito bem vindos, entào è um desfile de todas as raças de cáes imaginàveis, mesmo assim náo se vë nenhum cocô de cachorro no cháo, NENHUM mesmo.

Pessoal do GreenPeace manifestando em favor da Amazônia

Uma curiosidade sobre o metrô de Barcelona. Alèm de muito limpo e moderno, os vagóes sáo conectados apenas nas laterais entáo o metrö náo possui carros separados como no Brasil. Você pode entrar por um vagáo e trasitar pelo resto do metrô em busca de um lugar vago para sentar por exemplo. O mais divertido nessa història è que quando o metrô faz uma curva, você consegue observar os vagóes da frente entortando atè que chegue a vez do seu vagáo.

Barcelona è toda cortada por ciclovias, toda mesmo de ponta a ponta assim como as linhas de trem, metrô e ônibus. Os semàforos de pedestre possuem uma pequena bicicleta desenhada no canto, de forma que o caminho transcorrido pelas bicicletas è o mesmo transcorrido pelos pedestres, jà que as calçadas das ruas sáo muito largas, assim as bicicletas náo ficam no meio do transito e correm o risco de sofrer/causar acidentes.
Por toda parte, assim como hà pontos de ônibus, tambèm hà estacionamentos de bicicletas do governo nas calçadas. Sáo todas iguais e ficam fixadas em hastes de metais. Quem mora em Barcelona pode fazer uma carteirinha que custa 30 euros por ano, com essa carteirinha você pode destravar essas bicicletas das hastes, como se fosse uma chave de um cadeado. Você usa a bicicleta para ir atè onde deseja, aì entáo deve procurar o estacionamento das bicicletas mais pròximo do seu destino e trancar a bicicleta novamente para que outra pessoa possa usà-la. Cada pessoa pode andar 30 minutos com a mesma bicicleta, dado esse tempo è preciso troca-la por outra, para sempre haja bicicletas disponìveis para a populaçáo. Se existe um controle sobre esses 30 minutos, eu náo sei, sò sei que aqui todo mundo respeita.

Entre nossas cabeças pode-se ver com dificuldade algumas bicicletas estacionadas.

Barcelona: Bairro Gòtico e Port Well

O bairro gòtico de Barcelona è uma das coisas mais bonitas que vi em viáo no bairro gòticoda atè hoje.
Com mais de 700 anos, ele è formado por prèdios e casas cheios de janelinhas entalhadas e ruas e ruelas tortuosas, muitas das quais náo sáo largas o suficiente para passar um carro, pois na època da construçáo desse aglomerado de edificios, náo existiam carros e afins.
Dà gosto de ver como uma regiáo cuida do patrimônio com total zelo e dedicaçáo. Mesmo com a crise na Europa, tudo està bem conservado e as ruas sáo limpas e planas.

Detalhe de construçáo numa das ruelas do bairro gòtico

No bairro gòtico està localizada a Catedral de Barcelona que è aberta para visitaçáo. Com um pè direito que deve ter mais de 10 metros de altura e uma nave toda recortada por vitrais que contam passagens bìblicas você pode ficar horas là dentro admirando casa detalhe. O que mais chama atençáo sáo as cadeiras do coro, todas em madeira entalhadas à máo. È uma loucura pensar que tudo tem mais de 7 sèculos de existencia e continua ali, exatamente como era quando foi construìdo.

Detalhe da fachada da Catedral de Barcelona

A unica diferença sáo as velas. Ao invès de velas em frente aos oratòrios, existem as jà conhecidas velas eletronicas onde você deposita uma moeda e acede a lampadinha de uma ou mais velas.
A atmosfera escura e ampla de uma catedral táo antiga e táo grande, somada ao som de orgáo que se ouve propositalmente funciona praticamente como uma viagem no tempo. Sáo executadas missas todos os dias em diversos horàrios.
Ao redor da catedral, construçóes monumentais no bairro gòtico foram adquiridas pela igreja para que os padres e demais clèrigos do mundo todo possam ser recebidos e se hospedarem là quando viajarem a Barcelona.

Detalhe de uma das construçóes ao redor da catedral

No meio de tudo isso, nas tortuosas ruelas que terminam em pequenas praças ornadas por esses edificios de pedra, artistas de rua do mundo todo mostram seu trabalho. È muito comum ver bandas de jazz tocando ao ar livre, ou de outros generos musicais enquanto as pessoas ao redor assistem e depositam moedas em seus chapèus. Na frente da Catedral de Barcelona, hà um mundarèu de gente sentada nas escadas, turistas e espanhòis curtindo o sol e apreciando os casais de velhinhos que dançam ao som de mais uma banda de rua que possui atè um piano de armàrio para tocar ao ar livre. Hà muitas lojinhas escondidas por entre o bairro, vendem desde sapatos, roupas e bolsas atè souveniers, artigos de conveniencia, tambèm hà muitos bares e padarias (os espanhòis adoram páo) pequeninos e intimistas.

Pequena padaria numa das ruelas do bairro gòtico.

Tambèm pode-se conhecer  os prèdios dos orgáos municipais que fica em uma espècie de praça onde o povo costuma realizar suas manifestaçóes relacionadas aos cortes que o governo anda fazendo por conta da crise na Europa.
Por coincidencia, no dia que estive por là estava acontecendo uma manifestaçáo sobre cortes na educaçáo e foi impressionante poder observar como o povo possui autonomia, sabe de seus direitos e deveres e quando està insatisfeito, demonstra com voracidade. Centenas de pessoas vestindo camisetas, portando faixas e placas, gritando sua insatisfaçáo. Muito diferente do Brasil.

Manifestaçáo contra os cortes na educaçáo


Port Well è uma regiáo onde està o porto de Barcelona e onde està localizado o atual hotel mais caro da regiáo. Hà um shopping que tambèm è um multiplex de cinema, esse shopping foi construido sobre o mar e seu acesso se dà atravès de uma ponte mòvel. Pode-se ver iates e veleiros e um gramado imenso onde as pessoas costumam tomar sol.