quarta-feira, 24 de abril de 2013

Je t'aime, Paris!


 
Há um ano atrás eu percorria a cidade luz e dentro de mim crescia a estranha sensação de pertencimento, de voltar para casa.
Tudo naquela cidade pareceu-me belo e poético, uma novidade revisitada como a contemplação de um antigo álbum de fotografias.
 
Os velhos trens e metrôs, as muitas escadas, as construções antigas, as calçadas largas, o transito intenso, o excesso de turistas, o vento seco e cortante, minhas mãos rachadas, o frio, a chuva incessante, as filas nos museus e galerias, as pessoas nos cafés, os pic nics na grama, a galanteria formal dos franceses, os muitos crepes e croissants, as floriculturas, as livrarias a margem do Sena, as vielas de Montmartre cheias de suas escadarias, casinhas, pequenos restaurantes com tocadores de piano, os aquecedores de rua, artistas, pintores, músicos, atores, o altar de Santa Tereza na Sacre Coeur, minha vela queimando até o final, a Torre Eiffel bem pequena, ao longe, os bazares e ateliês, pequenas lembranças, os acordeonistas, as vitrines das lojas, o caminho da revolução, meus pés ardendo em bolhas de tanto andar, passeios de barteau mouche, as luzes...
Ah! As luzes... Centenas, milhares delas piscando para mim do alto da Torre Eiffel, piscando em nome de todos que ali nasceram, que ali viveram, que por ali passaram, que ali encontraram fragmentos de suas historias, ladrilhos de um passado desconhecido..
.Joana Darc, Rimbau, Renoir, Goddard, Voltaire, Delacroix, Piaf, Kardec, Toulouse Lautrec...
Velhos relógios de bolso, uma infinidade de chapéus, pequenas mercearias de bairro, pobres mendigos abrigados com seus cães em marquises, os sinos de Notre Dame, perder-se na imensidão de Pere Lachaise, como quem visita velhos amigos... A cura para uma saudade constante que atormenta corações e alma sem nem ao menos se pronunciar... O preenchimento para o vazio que mora dentro de mim.
Um descanso desse entre-lugar onde me escondo, onde existo, esse eixo ausente...
Ah! E a musica... A musica que nunca termina, que nunca para, que vibra em minhas entranhas e se perde no tempo... Se perde na imensidão dessa saudade eterna, desse sintoma, desse sonho... Dessa lembrança que eu já nem sei hoje se um dia foi minha, se é de todos, ou se não é de ninguém...
Je t'aime, Paris!

sábado, 26 de maio de 2012

Londres

Londres sempre foi e sempre será um dos destinos mais sonhados de qualquer viajante e estar ali foi sem  dúvidas uma das coisas mais incríveis e impressionantes que já vivi.
Apesar da polícia de imigração ser chata e fazer perguntas de duplo sentido instigando as pessoas a se enrolarem e responderem exatamente o que eles desejam, a revolta de passar por esse aperto começa a se dissolver quando você finalmente entra no metrô e começa a percorrer a distância do aeroporto até a cidade. É como se todos os seus sentidos se aflorassem e tudo ao seu redor é intensamente novo, fascinante, belo e convidativo.
Fiquei 7 dias em Londres, cada dia foi recheado de lugares fantásticos que visitei, pessoas maravilhosas que conheci e uma infinidade de experiencias que jamais caberiam aqui.
Para resumir essa viagem insuperável, vou deixar que minhas fotos preferidas falem por mim:


Meus queridos primos 'londrinos' que me acolheram em sua residência

 Minha primeira parada foi o Madame Tussauds - O museu de cera mais famoso do mundo



 Na Abbey Road - A famosa rua que contem a famosa faixa atravessada pelos Beatles na famosa foto

 Na London Eye (a roda gigante)
 Regents Park
 Big Ben
A London Eye ao fundo

Catedral de Sant Paul


Big Ben


London Eye


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Roma: Praça Espanha, Fontana de Trevi, Pantheon

A praça Espanha de Roma è muito famosa. Para mim era familiar por ter assistido muitas vezes o filme Vacanza Romana com a Audrey Hepburn. No filme, ela toma sorvete nessa praça num clima de calor muito bonito. Na minha viagem, eu tambèm tomei sorvete na praça como ela, mas num clima de chuva super nublado. Hà uma igreja e nas escadarias para chegar atè a igreja, floreiras repletas de azaleias enfeitam ainda mais a paisagem.




Hà uma fonte no meio da praça que tem o formato de um barco viking. Hà um espaço para as pessoas "entrarem" na fonte e fingirem que estáo no barco. È bem interessante, porèm estava táo lotado que desisti de tirar uma foto là.

A Fontana di Trevi è ainda mais bonita ao vivo do que nos filmes que vemos por aì. È bem diferente aliàs, fica em uma praça bem pequena apinhada de gente atè os cabelos, você tem que disputar um lugar para conseguir uma boa foto ou uma foto que náo apareça algum desconhecido nos cantos.
Diz a tradiçáo que quem jogar uma moedinha na fontana e pedir para voltar a Roma uma dia acaba voltando. A minha parte eu fiz, quero sò ver se vai dar certo!




O Pantheon Romano serviu primeiramente para mim, como um abrigo da forte chuva que estava fazendo.
Ele è táo munumental por dentro quanto por fora. Sua cùpula ainda è aberta, de modo que estava chuvendo no centro da igreja. Ele è todo circular e tem as paredes repletas de pinturas e simbolos muito impressionantes.


Detalhe do altar do Pantheon 

Num dia frio e chuvoso, nada melhor do que uma excelente especialidade italiana para forrar o estômago.


O Vaticano pode ser resumido em uma unica palavra: lotado. È gente do mundo todo e de todo tipo tentando entrar na Basilica de Sáo Pedro e tirar fotos o tempo todo. Sem contar as excursoes de escolas italianas, è muito comum ver crianças com bonès da mesma cor transitando em bandos pelos principais pontos turisticos de Roma e Vatciano. Dentro da Basilica, para mim o mais importante foi apreciar a Pietà de Michelangelo em toda a sua perfeiçáo. Ela fica protegida por um vidro e com uma multidáo a sua frente, náo è dificil de encontrar naquela igreja imensa.


A Basilica de Sáo Pedro

O melhor do Vatciano, è sem duvidas, a Capela Sistina que està localizada no museu do Vaticano. Para ingressar o no museu, è preciso pegar uma fila imensa que dura horas, mas todas as oras valem a pena quando se pode contemplar o trabalho que Michelangelo fez nas paredes e teto da Capela. È de arrepiar todos os pêlos do corpo e de trazer muitas làgrimas ao olhos.
A capela fica refrigerada e iluminada apenas por luz natual, là è proibido filmar e fotografar, mas a multidáo è tanta que os guardas náo conseguem fiscalizar todo mundo, entáo eu náo tive vergonha de ser bem brasileirinha, dar um jeitinho e registrar aquele local maravilhoso que è mil vezes mais belo ao vivo. 





Roma: Coliseu, Foro Romano e Palatino

Roma è uma cidade completamente encantadora.
Seja pelo fato de ser um museu a cèu aberto, seja pela comida maravilhosa ou pelos romanos por si sò, Roma è um local que vale a pena ser visitado.
Roma è muito menor do que a maioria das cidades da Europa, sò tem 2 linhas de metrô, o que impede que você se perca e a maioria dos lugares è possivel fazer a pè.
O hotel em que fiquei ficava em uma rua tumultuada perto da estaçáo Roma Termini que è o terminal de Roma.
Tinha uma feira na rua, um entra e sai, buracos nas calçadas, uma coisa bem Brasil, nem deu pra sentir saudades. Mas o hotel era òtimo, o tratamento è 5 estrelas apesar do hotel náo ser. O dono è um senhor italiano muito amàvel e paciente, totalmente disposto a ajudar os turistas, indicar lugares, passar informaçóes e tornar sua estadia em Roma inesquecìvel. A melhor hospitalidade que jà recebi em qualquer outro hotel.
Roma è muito antiga, entáo a maioria das ruas è de pedra e as calçadas sáo estranhas, bem mais altas que a rua e tem muitos locais onde náo hà calçada, apenas pequenas ruas onde passa gente, carro, moto e fica aquele fubà todo, mas è muito bonito e interessante. Se fosse organizado e quadradinho, náo seria Roma.
A primeira parada da viagem foi o Coliseu que è colossal como jà diz seu nome. A curiosidade mais legal que aprendi sobre o coliseu, è que na verdade ele se chama Anfiteatro Flaviano, mas ficou conhecido como Coliseu devido a uma estatua colossal de Nero que ficava ao lado dele (que hoje náo existe mais).
Fica uma fila enorme para entrar no Coliseu, mas se você optar pelo audioguia, você passa rapidinho compra seu ingresso e num instante està là dentro. O ingresso do Coliseu vem inclusas as visitas ao Foro Romano e Palatino.









O foro romano e o palatino tambèm atraem milhares de pessoas pois as ruìnas sáo milenares e colossais. Tem muita terra vermelha e è preciso ter muita perna pra andar por ali e poder contemplar tudo, pois è tudo muito grande porèm muito bem indicado, è muito dificil se perder. De toda forma, apesar do cansaço e calor, vale muito a pena.











quinta-feira, 3 de maio de 2012

Barcelona: Casa Batlò

Gaudì projetou e acompanhou pessoalmente a construçáo da casa Batlò, que foi encomendada pela famìlia Batlò, uma famìlia de prestigio e fortuna em Barcelona.
A casa Batlò è um marco do modernismo por sua arquitetura peculiar. Gaudì projetou desde os alicerces atè os mòveis da casa que imita fomas sa natureza, possui sistemas de ventilaçáo e de iluminaçáo naturais ùnicos e originais da criatividade de Gaudì.
A casa Gaudì oferece audioguia incluso no valor do ingresso, è uma espècie de telefone sem fio que vc pendura no pescoço e aperta o numero da sala que està visitando, ele entáo explica quais as carcteristicas arquetetonicas e estèticas do local. Bastante interessante.
Todos os vitrais e as cores escolhidas por Gaudì possuem um sgnificado náo sò estètico, mas uma funcionalidade, è um prodigio da arquetetura, da engenharia e do design.









Os corredores da casa batlò imitam a coluna vertebral de um animal, dando mais sustentabilidade para a construçáo e facilitando a passagem de luz e ventilaçáo.




No fosso de luz da casa, as ceramicas azuladas lembram os movimentos das ondas do mar. Elas sáo mais claras nos andares inferiores, para projetarem melhor a luz e mais escuras pròximas a claraboia pois a necessidade de luz è menor. O tamanho das janelas tambèm foi projetado para auxiliar na iluminaçáo, nos andares superiores, sáo menores pois hà muita luz e nos andares inferiores sáo maiores para maior ilmuniaçáo natural.


 No telhado, as chaminès de Gaudì, enfeitadas com ceramica reciclada produzida por ele mesmo, foram projetadas para tornarem o ambiente agradàvel e para funcionarem com maior eficiência.




Na facahda da casa, pode-se observar no tealhado, uma figura que lembra o dorso de um dragáo. Esse è o dorso visto do proprio telhado.